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Mostrando postagens de novembro, 2013

Que horas são?

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Era um dia como outro qualquer, as mesmas coisas aconteciam. A quentura do sol lhe atordoava o juízo, mas o destino ainda lhe reservava algo interessante,  foi num dia comum assim que ela apareceu na minha vida, veio com um sorriso sincero e tímido, com aquela cara de quem não quer nada e me perguntou: - Moço, você sabe que horas são? Atordoado pela beleza daquela moça (e pelo calor escaldante), olho o meu pulso e digo: -exatos meio-dia... Só não entendi o porquê da pergunta, já que quando desviei o olhar do encontro dos seus, percebi que um belo relógio lhe adornava o pulso. Minha mãe sempre me disse que deveria dar aos outros o que quisesse que me dessem de volta, então, foi por isso que respondi com educação. Com outro sorriso, ela agradece e vai, até se perder na multidão. Na minha vida, as pessoas vem e vão numa velocidade absurda. Dias se passam, a rotina volta ao normal, o calor volta ao normal, o estresse e tudo mais que o dia-a-dia numa cidade gran

Teoria das Cordolhas

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2: “-Você não é esquisito, é raro, é diferente. Você é aquele tipo de cara ao qual toda mulher sonha em ter como companheiro. Ora, é assim que funciona um namoro!” 1: -é? 2: “-Sim, basicamente, você tem que me contar sobre suas desventuras e, eu as minhas a você.” 1: -Agora tá fazendo sentido, mas e a outra parte? 2: “-Qual parte?” 1: -A parte que deixa você sem fôlego? A parte que faz você suar frio, o coração acelerar e ficar com frio na barriga só de ver a outra pessoa. 2: “-Então, ai já é outra coisa. Esse ai é o tal do amor.” 1: -E o que se faz com ele? 2: “-Se entrega.” 1: -E se não funcionar? 2:”-Dai você se fo**!” 1: -Será que vale a pena correr o risco? Você não sabe de nada, João das Neves!

"Tempo de Pipa"

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Eu não me lembro dos seus nomes, Oi? quando outrora costumava usa-los. Eu não me lembro dos seus rostos, quando em algum dia costumava ama-los. Eu não me lembro... sempre fui ruim em gravar as coisas. As vezes eu me lembro, mas aos rostos não me apego, eles vão e vem como o vento e aquele pedacinho esfarelado de concreto.  com os seus semblantes eu degenero. droga, ainda sim não me lembro...