Cin5o e M3ia
Terça-feira, 4 de abril de 1997 – 5 da manhã Quando o ranger dos primeiros raios solares insistiam em bater contra o espelho que adorna meu quarto em conjunto ao insistente barulho do despertador, no intuito de me acordar, eu já estava desperta (e a um bom tempo, diga-se de passagem). 5 da manhã, é quando perco a paciência e por fim decido me levantar. Estava ansiosa, por quê? Esse sentimento de ansiedade me corroía já a um tempo, mas naquela noite ele estava mais intenso, droga, tinha que tomar minha decisão, o tempo... o maldito tempo estava se esgotando. Voltei a ter 5 anos de idade. Sabe quando você quer muito uma coisa e espera por ela ferrenhamente por um tempão? Até promete ser uma boa menina sem fazer bagunça? É um verdadeiro exercício de paciência. E essa era a virtude que mais me faltava. Deixe-me explicar melhor o motivo do meu infortúnio, bem, em miúdos, fora me prometida à viagem que sempre quis fazer, outrora estaria aos pulos de euforia, já teria ar...