Avulso, eu?
O mais difícil é você tentar começar a escrever, embora tenhamos um espaço relativamente aceitável, não dá para se condensar oito anos de estórias em apenas algumas linhas. Minha história não é lá essas coisas, nunca fui popular, não tenho habilidades artísticas, também não sou um aluno quantativamente bom. Poderia ter começado esse texto de uma maneira mais tradicional, mas ai eu não seria eu, uma das primeiras coisas que preciso contar é que decidi não citar nomes nesse texto, não me interpretem mal, de todo eu não sou um completo anti-social, só quero ser justo com aqueles que personagens que passaram pela minha vida, aos quais não lembro o nome, minha memória não é de elefante. Antes de começar a estudar aqui, em minha humilde imaginação, pensava cá eu com meus botões: ”- Se algum dia eu estudar ai minha vida sem dúvida irá mudar” e não é que incrivelmelmente eu estava certo? Para minha maior surpresa foi aqui que eu pude ter o privilegio de estudar com alguns dos melhores professores do Brasil e alguns outros avulsos.
Também pude fazer amizades verdadeiras, as quais eu espero que perdurem até eles se cansarem de mim e acharem outro magrelo para ocupar a minha cadeira. Passei por altos e baixos na minha infame vida, convenhamos que foram mais baixos do que altos, mas o que importa é com que se está acompanhado durante essas situações inesperadas. Deram-me uma grande oportunidade que uma vez desperdicei e temi, temi porque pensei que fosse ter que me adaptar a outro lugar, mas ainda bem que tudo pôde ser resolvido por hora. Aprendi também a assumir as besteiras que eu faço e não botar a culpa em ninguém das minhas falhas e erros, que como eu já disse são meus.
Uma vez alguém me disse que ao invés de contar um problema é melhor contar uma piada, a frase pode parecer até meio estúpida para alguns, mas para mim faz todo o sentido. Poderia escrever um texto cheio de lamurias e desgraças que ocorreram comigo ou poderia escrever um que fosse só “rasgação de seda” (expressão infame), porém optei por fazer isso mesmo, ele pode até parecer estranho e sem nenhum sentido, mas quem realmente me conhece sabe que essas duas características me perseguem, é inevitável, sou, sempre fui e provavelmente sempre serei assim. Fico calado, na grande maioria das vezes, só falo quando alguém fala comigo. Não sou inteligente, mas não sou tão burro a ponto de não agradecer a todos que me ajudaram a ser quem eu sou hoje, seria displicência minha não mencionar isso, são tantas coisas ainda que eu queria poder falar, ou melhor, escrever, mas não posso faze-lo porque felizmente tenho consciência de que o livro que isso for publicado não é só meu, ele é de todos os alunos do colégio Marista Pio X, do ano de 2009. Bastante gente, cada um com uma estória mais mirabolante e infame do que a outra, podendo serem interessantes ou não, quem decide isso é o próprio leitor. Enfim, tenho agora certeza de que o meu objetivo foi cumprido ao escrever esse texto e para finalizar tenho que agradecer a você, que de uma forma ou de outra mudou a minha vida e você sabe como.
Rafael Souza Vasconcelos 3ºC
Comentários
RAFABOOOOYYYYYYYY VC É FOOOOOODAAAA MANOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!
Sempre no meu S2
;*
Sensacional. Identifiqui com todas as vírgulas.
abraço!
Sempre no meu S2"
Fiz um [2] no comentário todo.
Os estranhos e avulsos são os mais fodas no final de tudo, mamigo =P
ehueheuheu
Agora num se ligue e vá estudar não pra vc ver o que é bom pra tosse :) ehehehehe
Flw! \o
ficou massa geral o texto, mas eu achava que ia ser anonimo
seria mais massa se fosse anonimo pra todo mundo se perguntar quem fez esse texto e ninguem descubrir, imagina a tensão xD
Mas eu disse que era massa XD
ESQUILO! O_Õ